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E então acontece a mágica e nesse encanto maravilhas surgem em nossa vida.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Miséria não cara, prosperidade sim. Desapega...

Deixe o passado no passado, desapega. seja, esteja presente e as coisas acontecem... sabe aquela festa á whisky, Rum Montilla, Cuba Libre, wifi, Drinks... Calça Jeans, camiseta e tênis... Aquele lugar comum que é só seu e foda-se o resto... Ta ai a dica, arrasa cara, a noite é só uma criança.
Pense em ser útil, pense com o coração em não prejudicar ninguém, em amar mais. O mundo lá fora existe com forma distintas cada um, cada um! Olhos da carne só vêem o que querem ver, mas é lá fora, na união dos povos que as coisas se intensificam... Vai acontecer algo, cedo ou tarde algo grandioso irá tomar forma, algo sem forma, não fique pra trás, busque a verdade, conhecimento é tudo.


 Hoje o dia amanheceu nublado, mas o sol ta por ai á espreitar.
 A lua por mais que se atrase, surgirá radiante feito uma noiva, dai o céu estrelado se encanta.


é a hora a era do conhecimento... Tudo o que voce acredita, todas as suas crencas, tudo ruira... O mundo não e um conto de fadas, saia da Matriz esse Dono invisivel é a zona de conforto e conflitos, você não vai chegar ao fim, porque tudo se reinicia a cada ciclo... 
















sexta-feira, 31 de março de 2017

A origem e criação do Universo

Guerra dos Mundos

ESCOLA, CÁRCERE, MANICÔMIO
Para aqueles que criam numa única galáxia, num único planeta com vida inteligente, saibam que este não é o primeiro dos Universo e sim incriado para a edificação da forma psíquica,  física e ideológica. A junção de essências levou nos a existência necessária da matéria. O exílio, os operários semideuses híbridos, os jogos dos Deuses da enúncia além humana.

A Casa Real de Avyon é a linhagem original dos humanos em nosso universo. Avyon foi o primeiro planeta dado aos humanos como lar pelos construtores originais. 

Ficava no sistema estelar de Vega na constelação de Lyra, até ser destruído pelos reptilianos em uma das infindáveis guerras ocorridas no universo, guerras constantes entre as  principais raças em intermitentes jogos universais de integração das polaridades, quais sejam: humanos e reptilianos.


Os Fundadores dos Universos.
O CONSELHO DOS NOVES (PLÊIADE).

 Dentre estes que formam o Conselho Diretor dos Jogos e que situa-se na 12 dimensão, também conhecido como Conselho dos Nove, estão Sananda e Lúcifer. Sananda fragmentou a si mesmo para criar Amelius. Amelius foi a primeira alma no primeiro humano em Avanço tecnológico e intelecto essência. Sua linhagem tornou-se conhecida como a linhagem de Amelius da Casa Real de Avyon.

Amelius/Sananda, embora não seja do reino angélico, está encarregado da Hierarquia Espiritual planetária da Terra, já que ele é o mais importante dos Sirianos Etéricos, os herdeiros da Terra, (Todas as Hierarquias são compostas de almas que escolheram servir nos reinos angelicais).

Há aproximadamente, entre cem mil e noventa e oito mil anos atrás, veio para a Terra a Linhagem de Amelius, transferida do próprio Amelius, encarnando como Adapa (Adão). Entretanto esta não era uma descendência puramente humana, pois Adão levava os genes de todas as quatro raças raízes universais; felinos, 
  • Carians, 
  • Humanos 
  • Reptilianos. 
Amélius encarnou num complexo veículo humano completo, que foi devidamente preparado e aprimorado pelos Nibiruanos em seus laboratórios celestes. A princípio, os Nibiruanos haviam feito veículos humanos para o trabalho de mineração, veículos físicos limitados a sobrevivência física e perpetuação da espécie e sem possibilidades de desenvolvimento espiritual, extremamente dóceis. 
  • Os chamados, Lulus com duas hélices ativas do DNA.
Para a chegada de Amélius / Adapa, no entanto, foi necessário realizar o que a Hierarquia Galáctica demandava como sendo o aperfeiçoamento Crístico. 
Criando um corpo realmente capaz de evoluir, trazendo as doze fitas intactas do DNA e não apenas as duas primeiras como era o veículo físico dos humanos na Terra por influência dos Nibiruanos.

Amélius

Um espírito muito elevado, líder dos Sirianos Etéricos (referente aos antigos humanos sirianos). Sua missão era preservar a linhagem humana para levá-la, através de sua linhagem, para todo o universo e não fosse destruída pelo poder de domínio e destruição dos reptilianos. 

Também tinha o propósito de reunir todos os Sirianos, terrestres e etéricos para serem os guardiões no Planeta Terra, a Biblioteca Genética Cósmica. Neste primeiro momento de sua chegada ao planeta Terra, ficou hospedado em EDin, (Éden). Este lugar talvez não ficasse especificamente na superfície terrestre, talvez um laboratorio em Nibiru(?).

Devido as discórdias na casa de Anu, sobre que tipo de conhecimento e emancipação poderia ser dada a linhagem humana de Amélius, a partir de Adapa/Adão, depois de determinado período de tempo a linhagem foi transferida para o mundo físico, para a superfície do planeta, ainda selvagem para sobreviver. Ou seja, mudou o cenário de um mundo perfeito e "feminino" polarizado para a luta pela sobrevivência. 

Assim, além do desenvolvimento espiritual, teriam estes humanos de se encarregarem também da própria sobrevivência.
A justificativa da família real Nibiruana para tal ato, foi que o conhecimento iria acompanhar o ser e não destruir o ser humano levando-o à auto-destruição caso recebesse todo o conhecimento tecnológico da casa de EA (Enki filho de Anu) de forma passiva.

Esta, na verdade, era uma hipótese bem plausível – a da auto-destruição pelo conhecimento - uma vez que o conhecimento que Adapa e Lilith recebiam no EDin, na Lemúria e na Atlântida, através de Enki / EA, era o conhecimento do lado esquerdo do cérebro, o conhecimento tecnológico reptiliano para a conquista e poder no mundo material.

Destacadamente, a linhagem de Adapa / Amelius eram seres humanos em um veículo físico que possuía a DNA de doze hélices ativas e assim foi durante muito tempo na Atlântida. 

Também viviam com a consciência da separação entre indivíduos do sexo masculino e feminino. E como todos os outros seres que encarnaram posteriormente nestes veículos para o mundo físico da Terra, concordaram em perder a memória ao encarnar, com uma possibilidade maior de relembrar no decorrer da vida, no entanto. 

Possibilidade muito superior às almas que ocupam os veículos de DNA de duas hélices. E foi o que realmente aconteceu com Amélius, que no corpo lembrou de si-mesmo.

Estas formas físicas dos seres da Atlântida eram muito mais da natureza de FORMAS PENSAMENTO, ou seja, as pessoas eram capazes de externa o seu desenvolvimento da forma pensamento no seu plano mental para o mundo externo e material, para o mundo concreto.

Como aconteceu que, depois de muito tempo, os pensamentos tomaram a forma única da satisfação dos desejos pessoais, quando construídos ou passados para a forma das condições materiais, tornaram-se pessoas duras nos fins dos tempos na Atlântida. 

Porém neste período inicial, o corpo físico ainda era muito flexível e adaptativo. Estes seres humanos da linhagem de Amelius foram capazes de usar, para o seu desenvolvimento individual, todas as formas e forças presentes em seu ambiente, passando por acelerada evolução, especialmente suportada pelo fato de que eram pessoas pacíficas.

A vinda de Amélius, em verdade, era uma missão, também, de integração das polaridades, pois ele era uma mistura de todas as quatro raças raízes: humano, reptiliano, Carians e Felinos. Ele foi o primeiro ser integral e tinha a intenção de carregar a sua linhagem pura para trazer para a Terra essa possibilidade de integração. 


Em seu desenvolvimento, alcançaram um estágio que tendia para a polaridade feminina, assim como aconteceu na Lemúria. 

Foi por esse motivo, que mais tarde na Atlântida, o experimento Lemuriano atrairia para si os marcianos para o palco da evolução dos jogos na Atlântida ou seja, não foi possível impedir o contato entre as duas raças em polaridades opostas, porém, os Lemurianos estavam em desvantagem tecnológica. Mas tinham maior evolução espiritual, e evolução espiritual por parte de uma das polaridades é necessário para a integração ocorrer.

Com o descuido contínuo, porém, daqueles que guardavam a raça pura para a integração das polaridades, daqueles que deveriam trazer todas as leis cósmicas aplicáveis e sustentá-las, os seres humanos da linhagem de Amélius fizeram entrar as forças destrutivas nas atitudes tomadas pelas pessoas na Atlântida no período de declínio.
O contato foi tão forçado e desigual entre as duas polaridades, que criou um novo cenário e passou a criar uma tal realidade que se estabeleceu como se fossem as regras divinas, mas era pura distorção e decadência. Com isto, na Atlântida, novamente aconteceu a retirada destas seres que ajudaram inicialmente. Alguns ainda tentaram assumir o controle, aqueles que ainda transportavam o DNA puro, que eram da linhagem de Amélius, mas a rivalidade com a raça que tinham o controle e poder tecnológico não possibilitou um integração harmoniosa.

O fato é que o ser humano de 12 hélices foi levado a várias partes do mundo e está retornando sua presença em nossos dias, e podemos encontrar em formas diferentes em muitas culturas alguma afirmação do que aconteceu com aquelas pessoas neste grande desenvolvimento, que foi o Éden do mundo.

E foi a partir do encontro com as raças inferiores que as cidades foram cada vez mais construídas e as capacidades psíquicas de interação com as forças da natureza e de sobreviver de forma harmoniosa e satisfatória com a mesma foram foi se perdendo e ficando atrofiadas nesta linhagem original.
Amélius, como parte do construtor universal Sananda, também esteve outros momento na Terra para ajudar a humanidade no andamento dos jogos. 

Assim há em diversos lugares que ele aparece como: 
  • Adão 
  • Melchizedek
  • Zend
  • Ur
  • Enoch
  • Asaph, 
  • Jesus 
Mas toda a história fora manipulada e controlada política e religiosamente pelas igrejas com o interesse de domínio sob efeito de devotamento e subordinação da raça humana… 

Agora de forma muito interessante, todos aguardam a tão anunciada segunda vinda! Segundo o pensamento esotérico e fontes esotéricas variadas no nosso presente, ele não virá como uma pessoa nascida nos tempos atuais, mas voltará por si próprio e falará com e através das pessoas de todos os continentes. 

Pode ser um ser, um conjunto de seres, a pura energia crística, o fato é que está anunciado que voltará!

  • Anu, conta com muita estranheza que esse é o momento em que os Sirianos Terrestres saem dos corpos de animais para corpos humanos de doze hélices.
  • Thoth conta que é o momento em que a rede Crística reestabelecida pela Ordem dos Melchizedek depois da queda das dimensões e quase destruição do planeta na Atlântida, isso acontecerá em 2012 haveria, o reestabelecimento completo desta rede.
  • Muitos alertam para a obsessão Reptiliana na reconexão do DNA! 
  • Pode ser uma armadilha para sermos novamente invadidos e assim temos muitas histórias e muitos planos a serem finalizados e vinculados com a segunda ou enésima vinda de Sananda!

O fato é que a linhagem de Amélius na Atlântida e antes mesmo no Jardim do Éden tinha poderes muito especiais tanto para lidar com assuntos materiais quanto espirituais, isso lhes dava certos atributos que em um mundo materialista como vivemos hoje, poderiam ser chamados de milagrosos.

Podemos dizer que na experiência do EDin/Éden e posteriormente na Atlântida, o ser humano viveu diversas mudanças, passando do mais alto desenvolvimento espiritual para o mental mais elevado, em seguida, do material ou evolução física para depois vivenciar a queda. 

E agora estamos nós hoje, procurando o caminho de volta para casa, por certo alguns já chegaram, talvez para você falta só um passo ou mesmo nenhum. 

Deus. 

Perfeito em sabedoria, amor e glória, viveu o Eterno uma eternidade, antes de concretizar o Seu lindo sonho, na criação do Universo. Os incontáveis seres que compõem a criação foram, todos, idealizados com muito carinho. Desde o íntimo átomo às gigantescas galáxias, tudo mereceu Sua suprema atenção. Amante da música, Deus idealizou o Universo como uma grande orquestra que, sob Sua regência, deveria vibrar acordes harmoniosos de justiça e paz. Para cada criatura Ele compôs uma canção de amor. O Eterno estava muito feliz, pois os Seus sonhos estavam para se realizar. Movendo-Se com majestade, iniciou Sua obra de criação. Suas mãos moldaram primeiramente um mundo de luz, e sobre ele uma montanha fulgurante sobre a qual estaria para sempre firmado o trono do Universo. Ao monte sagrado Deus denominou: Sião. Da base do trono, o Eterno fez jorrar um rio cristalino, para representar a vida que d'Ele fluiria para todas as criaturas. Como sala do trono, criou um lindo paraíso que se estendia por centenas de quilômetros ao redor do monte Sião. Ao paraíso denominou: Éden. Ao sul do paraíso, em ambas as margens do rio da vida, foram edificadas numerosas mansões adornadas de pedras preciosas, que se destinavam aos anjos, os ministros do reino da luz.
 

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

MÔNADA ESPIRITUAL - A Centelha Divina - Componente Próprio Espiritual.

ENTROPIA 
O surgimento da vida organizada só ocorreu por uma ação contrária à entropia natural dos sistemas físicos, uma consciência própria e única numa ação neguentrópica (que nega a entropia)Alguns profissionais da Física consideram existir no universo a chamada Entropia crescente, uma tendência à desorganização crescente dos sistemas. 
O neo-evolucionismo que integra os conhecimentos científicos e filosóficos da palingênese (reencarnação), bem como a visão neo-espiritualista de conceber a evolução infinda e infinita, considera basicamente a existência de uma energia cósmica, esta força cósmica preside e coordena todas as leis naturais. 
A universalidade ou onipresença desta lei organizadora a nível micro e macrocósmico é fator determinante do processo evolutivo. 
Por isto, evoluir é inexorável a todos os seres.
O segundo princípio básico  é a existência de uma energia espiritual em todos os seres. Seja qual for o ser , temos que admitir a existência de uma contraparte extrafísica em todas as criaturas da natureza. 
Todo raciocínio do neo-evolucionismo, sob a ótica se alicerça no dinamismo energético desta força propulsora da evolução. 
É a "centelha divina"ou Deus em nós ou ainda a mônada espiritual.  
Desde os primórdios do despertar da consciência que o homo sapiens sente, pelo sábio mecanismo do instinto, que existe a Lei Maior do universo. 
Este sentimento instintivo que possui, é um efeito cuja causa é a existência da Lei presente no seu próprio componente espiritual, o qual o liga com a causa primária de todas as coisas; Deus. 
Não aceitamos, nem nos referimos aqui, à concepção antropomórfica e medieval de Deus. Falamos do absoluto. Suas manifestações não podem ter princípio nem fim. 
Não houve portanto um momento da criação. 
Ela é constante e eterna, lembrando que o universo possui bilhões de astros habitáveis. "Ele ",não é só um princípio exterior mas um princípio que atua do nosso interior. 
É a essência e o porquê das coisas e dos fenômenos. 
É a grande força que opera do íntimo das coisas. 
Disse o maior dos filósofos: Vós sois deuses; Deus está em vós. 

A mônada espiritual presente nos seres sobrevive, ou continua a existir, independente da destruição dos mesmos, este é o terceiro ponto ou princípio básico sobre o qual o raciocínio se assenta. 
As provas de sobrevivência, ou indícios são dadas pelos inúmeros fenômenos psíquicos pesquisados com ardor por autores internacionalmente considerado no meio científico. 
A energia espiritual , que sobrevive à morte, retorna, atraída pela energia vital dos seres vivos recém gerados ou gestados. que se traduz por "único", "simples". Como tal, faz parte dos compostos, sendo ela própria sem partes e portanto, indissolúvel e indestrutível. 

A mente humana, constituída de tal forma que não consegue raciocinar senão sobre símbolos acumulados na memória, jamais diretamente sobre os dados sensíveis, exceto na medida em que a forma ilustrada deles coincida com algum símbolo prévio; por sua vez, provêm dos dados sensíveis é preciso um longo e complicado processo de acumulação, filtragem e síntese imaginativas, inconsciente ou subconsciente na sua maior parte para que a infinidade de elementos colhidos pelos sentidos se organize numas quantas formas estáveis. 
São estas formas que condensadas em nomes ou em quaisquer outros sinais reconhecíveis constituirão a temática do raciocínio no objetivo de suas aspirações, seus desejos realizados, sem que, entretanto se perceba claramente por qual meio se realizará o pensamento. 
Apenas acontecerá... Esta é uma melhor forma de resumir a tão misteriosa experiência das migrações do ser.



Magicamente



O rapazola se misturou as cortinas atrás do tablado e quando estas se abriram, subindo feito uma sanfona desengonçada lá estava ele todo abobado num ridículo traje destoando de qualquer coisa; Cartola, fraque e gravata borboleta, num  esquálido esticado corpo esguio sem capricho ou compostura, engomado e enrolado a termo de quem se demorou a alcançar aquele intuito. Fixo sobre o nariz avantajado uma bolinha vermelha tal um incomodo palhaço mudo de olhar profundo num alguém perdido diante da censura de uma plateia ausente. Ou talvez, procurando por um sorriso, buscando cumplicidade ou algo mais como uma presença amiga espiritual  acolhedora que o encorajasse a seguir naquele intuito.

Um mágico ou um truão,um saltimbanco naquela silhueta muda e sorrateira aproveitando o espaço dentre o súbito da orquestra e o silêncio da plateia como se não fosse uma próxima atração e descabido de como atuar apenas ousasse se aventurar naquele espetáculo anônimo em particular. 

O cortinado foi-se abrindo vagarosamente, arrastando-se pelo assoalho do palco tão cheio de suspense quanto inusitado o moço ainda de rosto maquiado encoberto com a enorme e sinistra cartola, insurgiu daquele turvo já retirando uma das luvas e nada de aplausos acontecia... 

Todos queriam curiosamente algo mais além daquela entrada fútil entediada. O tocador da tuba engoliu a seco mal sabendo se acompanhava os movimentos daquele vulto singular com onomatopeias insignificantes ou se permitia algum acompanhamento de improviso; então se decidiu por aguardar até que se desenrolasse algo espontâneo da parte dos metais ou tambores dali em diante, mas tudo era silêncio como se nenhum pasquim aguardasse um algo de novidade.

Ele mesmo talvez desejasse já ter se apresentado e sido aplaudido ou bem recebido e atingido o sucesso esperado, no entanto o presente momento era fútil até aquele instante nada agradava os demais expectadores. E então o estranho e audacioso mágico anônimo, chamou a atenção com gestos sincronizados de uma condição da orquestra que passou a mimicar seus movimentos com proeza e eficácia,.
Ruge estão os tambores!
E seus simples movimento pareciam conter música propícia, agora como se ele mesmo fosse um maestro colocando suas mangas de fora encantava com tão pouco a ponto de insinuar algumas palmas tímidas lá do fundo. Sua luva branca destacou-se por si, pois solta no ar bailou distantes das mãos exigindo maior atenção dos convivas. Acinturou-se sem modéstia, o mago ali de braços cruzados fez-se notar retirando da cartola ingrime um mata-mosca e pôs-se a perseguir a luva fujona e aquilo era estranhamente convincente, aquele moço tinha talento.
Ele levitou no ar, fez sumir e reaparecer coisas ousando bular a própria ciência, irritando a concorrência que os boatos alcançaram os camarins, despertou a curiosidades dos críticos que já planejavam novos shows e espetáculos com novas plateias. E então o magico magicamente decidiu encerrar, agradeceu com acenos e  silêncio, ofertando cumprimentos de realeza curvou-se de cartola em punho. Um pássaro branco e luminoso plainou todo o antro levando luz até lá nos corredores, dai retornou ao mágico como um facho de luz radiante em modesta e encanto. As cortinas foram se fechando e ele então desapareceu com encanto e aplausos.
Quando tantos se levantaram curiosos em saber quem era aquele talento nato, apenas um homem choroso sentando em um banco lá junto as cordas e maranhado sabia quem era aquele moço.
_Noutro dia um garoto burlou a segurança e entrou até meu escritório a termo de implorar que lhe desse uma chance de agradar este público, disse o dono do lugar em soluços, o garoto teimava em firmar que sabia agradar e conquistar esta gente indelével... Neguei-lhe a chance de subir ao palco e sequer permiti-lhe uma demonstração, ele vestido daquela mesma roupagem implorou-me que lhe permitisse pelo menos uma mágica, retirou seu pássaro da cartola e o chamou de luz serena, um dos segurança esbofeteou o pássaro em pleno voou e o bicho caiu morto aos pés do moço, ele então abaixou pegou o pássaro  e o fez reviver com um sopro e tudo aconteceu tão rápido, tão magicamente, pois o segurança crendo na possibilidade do garoto revidar de alguma forma sacou sua arma e atirou no moço que morreu em meu braços e suas últimas palavras foram...
_Eu só queria agradar...
_Hoje todos nós o enterramos, logo cedo, todos os acordes, toda a sinfonia e orquestra, todos os comediantes e garçonetes e serviçais, toda esta casa de show... Porque ainda ontem nós o matamos quando censuramos a chance dele brilhar no palco dos nossos preconceitos com a simplicidade de algo sem truque.

Didio Dufrayer-Autor

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Ai de nós, se não passarmos a conjugar o verbo tolerar

A mágoa pode vir a ser útil quando sabemos o limite entre os erros dos outros e o quanto nós também contribuímos para seus erros nos ferirem. Sei que jamais vou agradar a todos e que também, não conseguiria avançar sozinho. Compreendo que confiança irrestrita é uma ilusão e que precisamos aprender a dizer não; Deixar de dar ouvidos a amigos que não tenham a noção do que eu realmente quero atingir na minha vida; Precisei primeiramente aprender a valorizar o que vale e o que não vale a pena ser valorizado sobre o que falam a meu respeito.
E também acerca do trabalho que realizo.
Como agradeço aos céus por terem me ensinado o caminho para livrar-me, pouco a pouco, do peso do perfeccionismo e das máscaras de superioridade. A vaidade é a mais grave doença, mas que jamais será erradicada sem a coragem de investigá-la de frente e poder dizer que não me sinto especial por tudo o que passei, mas que me sinto capaz e humano. Sinto-me aliviado em perceber que  humanizar-se é uma proposta para dentro e que a tarefa, antes de tudo, tem de acontecer no terreno dos próprios sentimentos enquanto que a cobrança é um reflexo da arrogância humana, um vício invisível que lho torna vítima do assédio inteligente de alguns e dos caprichos vampirescos de outrem. Esperamos muito dos outros, quando, na verdade, temos o direito e o dever de aplicar severidade somente a nós mesmos nos assuntos do crescimento e da melhoria moral; evangelizar-se aqui é sinônimo de reforma uterina; é recomeçar do zero na medida em que nos tornamos alguém útil pela expansão da proposta das atitudes e iniciativas, ciente de ter apenas dado um pequeno passo, ante a imensidão de um futuro promissor.
Ai de nós, se não passarmos a conjugar o verbo tolerar todos os dias. A Terra é uma prisão com detentos perigosos e se quisermos correção e crescimento não há outra solução sem muita paciência, disciplina, tolerância ativa e fraternidade legítima sem nada esperar. Sem elogios. Difícil...
Como é difícil ter uma amizade sincera, meu Deus! Qual a minha parcela de responsabilidade nesse assunto.
Existem dois tipos de amizades: A verdadeira e a não confiável, as duas são distintas e frágeis, tanto uma quanto outra são mutáveis, deveríamos ser mais unidos, mais amigos e compatriotas, não conseguimos.
A angústia é o chamado da vida interior para novas descobertas sobre si mesmo. Uma vida sem emoção ou fracassos é uma rotina que retrata a falta de vínculos afetivos, do brilho nos olhos e secura nas palavras, é a ausência de habilidade para lidar com enfermidades morais de longo curso, é um rigor inconveniente que cria o clima da cobrança derrapando na invigilante conduta de destacar imperfeições;  e nesse contexto de exigências são alimentados os vermes exterminadores dos bons costumes: Quais sejam o ciúme e a inveja, cujos focos principais poderão ser percebidos nos seguintes efeitos: desmotivação, rejeição,insegurança, decepção e disputa...
É quando concentramos mais atenção aos defeitos que aos valores na relação de uns com os outros.
Basta um instante para examinar mentalmente o defeito de alguém e nossos sentimentos se alteram motivando condutas e decisões, escolhas e palavras. É quando nos sentimos à vontade para julgar, que conseqüentemente estacionamos o pensamento nesse minutinho de concentração para sentenciar alguém, a nossa língua envenena o ambiente e o rancor ganha peso.
Assim dessa forma a intimidade é alvo de fofocas, tal um par de olhos que não vêem como deveriam as necessidades profundas, são como lentes invasoras no mundo alheio de quem frequenta é quando um segredo só está bem guardado até distrair-se da amizade menos sincera.